Virada Ambiental 2022: FGM destaca a importância de preservar a biodiversidade dos municípios goianos

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Nesta terça-feira (21) foi realizada a abertura da quarta edição do Projeto Virada Ambiental, uma iniciativa da Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a Federação Goiana dos Municípios (FGM). O objetivo da Virada Ambiental é resgatar e preservar a biodiversidade, além de recuperar serviços ambientais do ecossistema goiano.

Durante a cerimônia realizada no auditório do Centro de Tecnologia e Capacitação (Centrer) da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), o prefeito de Itapirapuã, Erivaldo Alexandre da Silva, representou a FGM e destacou a relevância do evento.

“Um evento como esse é muito importante, já que mostra ajuda na questão ecológica e do ICMS ecológico e destaca o potencial e a importância de preservar a biodiversidade dos municípios goianos. A Emater também dá uma grande contribuição para os municípios na parte de assistência técnica”, destacou o prefeito de Itapirapuã.

Pedro Leonardo Rezende, presidente da Emater, a Virada Ambiental é uma agenda de mobilização onde várias instituições reúnem esforços para conscientizar toda a sociedade, no sentido de implantarmos ações de sustentabilidade, tanto voltados aos sistemas produtivos da população rural, quanto urbana:

“Temos conseguido o apoio necessário principalmente das prefeituras municipais, já que essa é uma agenda extremamente importante”, afirma o presidente.

Projeto visa a mudança de comportamento

Em sua quarta edição, a Virada Ambiental está presente em quatro países, sete estados brasileiros e 82% dos municípios goianos, segundo destaca Angelita Pereira de Lima, reitora da UFG.

“A UFG é a coordenadora e promotora desse projeto de extensão e o maior da universidade, que mobiliza sociedade e universidade, mas não seria possível se não tivéssemos os 20 parceiros institucionais. Essa é a nossa forma de pagar nossa dívida com o meio ambiente”, disse.

À frente do projeto da Virada Ambiental como coordenador, o professor da UFG, Emiliano Lôbo de Godoi, explica que o grande objetivo da Virada Ambiental é a mudança de comportamento, tanto do cidadão, quanto das gestões públicas.

“A gente consegue observar que é possível, com pequenas ações, mudar a qualidade ambiental do local onde a gente vive. A a expectativa é essa: uma virada no comportamento e na conscientização das pessoas com relação aos recursos naturais”, enfatizou Emiliano.

Histórico

Iniciativa da UFG, em parceria também com entidades públicas como a Emater, a AGM e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Projeto Virada Ambiental nasceu alinhado à Lei Ordinária n° 20.552/2019, que instituiu o Dia Estadual da Consciência Ambiental em Goiás, comemorado em 22 de novembro.

Como as prefeituras podem participar

Em 2019, prefeituras de mais da metade dos municípios goianos e instituições que apoiam o programa convidaram a sociedade para participar do plantio simultâneo de 160 mil mudas de espécies nativas nas mais diversas regiões de Goiás. Em 2020, já na segunda edição, cidades da Bahia, Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul começaram a aderir ao Projeto Virada Ambiental.

A intenção é alcançar novas cidades a cada edição, considerando que a iniciativa está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), um apelo global à ação para, entre outros, proteger o meio ambiente. Para fazer parte, o município deve aderir ao projeto e se comprometer com o plantio orientado de mudas de árvores nativas durante o mês de novembro.

FGM

Por Rhaissa Emanuelle