Seds lança em Goiás WhatsApp do Ligue 180

A Federação Goiana Municípios (FGM) comunica aos gestores que a live realizada no dia 23 de novembro, com a participação da secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Britto, a secretária de Desenvolvimento Social do Governo de Goiás, Lúcia Vânia, divulgou o número do WhatsApp que será usado pelo Ligue 180, o serviço do governo federal para receber denúncias de violência contra a mulher. Muito usado e aceito pela população, o novo número servirá como mais um canal para vítimas de abusos ou violência buscarem socorro.
Para entrar em contato com o Ligue 180, basta salvar o número (61) 99656-5008 no celular e iniciar a conversa pelo aplicativo.
“Completamos, agora em novembro, um ano do lançamento do Pacto Goiano pelo Fim da Violência contra a Mulher e, apesar da pandemia, que teve um impacto muito grande nas estatísticas da violência doméstica, estamos conseguindo avançar no fortalecimento da rede de proteção da mulher em Goiás. E é com alegria que divulgamos essa nova ferramenta para que a proteção seja mais efetiva: o Ligue 180 pelo aplicativo WhatApp”, disse Lúcia Vânia, ao fazer a abertura da live que foi transmitida pelo Facebook da Seds.
Pacto pelo fim da violência
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), vai iniciar uma campanha para divulgar o número do novo canal de atendimento. O anúncio faz parte das ações da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que vai do dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Ela, que é titular de secretaria do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), ressaltou o esforço do Governo de Goiás, principalmente na pandemia, em proteger as mulheres. Cristiane anunciou parcerias do governo federal e benefícios que serão destinados em breve ao Estado, como oito viaturas para o Batalhão Maria da Penha e três unidades da Casa da Mulher Brasileira.
O atendimento é o mesmo do Ligue 180. Pelo WhatsApp, com a facilidade da internet, as mulheres que sentirem que seus direitos estão sendo violados, em qualquer parte do mundo, podem pedir ajuda pelo aplicativo. O WhatsApp ajuda muito, pois ele aceita mensagem de texto, áudios ou chamada de vídeo”, explica a superintendente da Mulher e da Igualdade Racial, da Seds, Rosi Guimarães.
Chamadas do exterior
Segundo Rosi, o uso do WhatsApp ampliará o atendimento às mulheres brasileiras até no exterior “Caso se sintam abusadas ou presenciem algum crime contra brasileiras, como tráfico e exploração sexual, elas podem usar o aplicativo que o governo federal entra em contato com a embaixada brasileira naquele país”, explicou ela.
“Estamos num momento delicado para as mulheres. Não podemos nos calar, nem fechar os olhos para esse absurdo. A pandemia acarretou, sobretudo, no aumento do número de casos de violência contra elas, por estarem mais vulneráveis nas questões de empregabilidade, financeira e de saúde. E quanto mais canais forem disponibilizados, mais poderemos empoderar as mulheres e, assim, salvar mais vidas”, disse a presidente do Conselho Estadual da Mulher (Conem), Ana Rita Casto, que também participou da live.
Fonte: FGM com dados Seds.