R$ 160 milhões são destinados para atendimento de pessoas com sintomas pós-Covid-19

O Ministério da Saúde vai repassar R$ 160 milhões para reforço da assistência na Atenção Primária à Saúde (APS), ainda no contexto da pandemia. Com o recurso, os gestores poderão contratar profissionais qualificados e reformar e criar ambientes para abrigar ações necessárias, como espaços para fisioterapia, por exemplo. Além disso, será possível adquirir materiais de consumo necessário.

Cansaço, falta de ar aos esforços, tosse, dor torácica, perda de olfato e paladar, cefaleia, tontura, alterações de memória, ansiedade e depressão. Esses são alguns dos sintomas mais comuns relacionados às condições pós-Covid, manifestações persistentes ou novas detectáveis após a infecção aguda pela doença. Diante desse cenário, esse apoio é de extrema importância para os municípios.

A Atenção Primária será um ponto estruturante no cuidado de pessoas afetadas por condições pós-Covid. Considerada a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), a área tem características de ordenadora e coordenadora da rede pública, ou seja, um ponto da assistência que faz o primeiro atendimento à população e encaminha os casos se necessário, para os outros serviços, permitem tratá-las de forma eficaz e oportuna.

Investimento

Para o cálculo do repasse para cada município, foi elaborado um índice de prioridade: para classificação dos municípios em alto, médio e baixo. O índice leva em consideração quantitativo de equipes, índice de vulnerabilidade social, porte populacional e taxa de mortalidade por Covid-19.

Assim, os municípios de perfil alto tiveram seus valores de repasse multiplicados por três, do perfil médio multiplicados por dois e do perfil baixo multiplicados por um. Dessa forma, o Governo Federal busca destinar o recurso para as localidades com questões de grande vulnerabilidade e maior impacto da doença causada pelo coronavírus.

FGM e MS