Presidente Haroldo Naves, aborda em painel temático sobre a Rede de Municípios Doadores

Na abertura do segundo dia do Diálogo Municipalista, o presidente da FGM, Haroldo Naves, foi um dos debatedores do painel temático sobre a Rede de Municípios Doadores, durante o Diálogo Municipalista. O tema foi pautado devido a preocupação das entidades municipalistas com o desenvolvimento dos complexos processos da política de Saúde, a CNM avaliou as dificuldades e as oscilações que os bancos de sangue vivem em todo país. Além do presidente da FGM, o diretor do Hemocentro de Goiás, Mauro Silva abordou sobre a temática.
Após inúmeras pesquisas, foi possível identificar que os potenciais doadores de sangue, assim como os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), enfrentam a ausência de referências quanto às informações, principalmente porque a estruturação das Redes é organizada em nível estadual, com hemocentros coordenadores instalados normalmente nas capitais.
Destaca-se que, em alguns casos, esses centros não possuem sites institucionais, o que dificulta a comunicação da demanda, a chamada à doação e até mesmo parâmetros e contextos de vida que tornam apta uma pessoa a doar. Esse vazio de informações tem relação direta com a qualificação dos processos de captação de doadores e sangue.
Segundo o presidente, Haroldo Naves, durante a sua explanação é compromisso por parte do gestor em incentivar a doação de sangue é fundamental, além dos conceitos de solidariedade e cidadania que devem estar presentes em todas as gestões municipais. “É necessário que os gestores incentivem a cultura da doação de sangue no seu município” frisou o presidente.
Assim, considerando a extrema importância dessa política e a responsabilidade de cada cidadão, a CNM desenvolveu o site www.doadores.cnm.org.br. Além do portal, a entidade vai lançar no Diálogo Municipalista o aplicativo para uso no celular. A ferramenta tem por objetivo, além de reunir as informações que foram encontradas fragmentadas, incentivar o gestor municipal a participar da Rede mobilizando cidadãos e servidores à doação de sangue, especialmente em situações críticas, quando os estoques dos bancos de sangue atingem a insuficiência.
É neste momento que destacaremos a necessidade de operacionalização, estruturação e financiamento para aqueles Municípios que ofertam o serviço ou que desejam implantá-lo. A medida vai possibilitar que os gestores sejam destaque não só por uma boa gestão financeira, mas também pelas ações humanitárias e essenciais que desenvolveram, garantindo a vida e a atenção integral ao usuário do SUS com participação ativa na estruturação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados.