Governo de Goiás prorroga suspensão de aulas presenciais até 30 de maio

A Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), em cumprimento ao decreto nº 9.653, de 19 de abril de 2020, e seguindo a Nota Técnica da Secretaria Estadual de Saúde nº 07/2020, estendeu o regime especial de aulas não presenciais até o dia 30 de maio.
Cerca de 90% das escolas da rede estadual de ensino já aderiram ao regime e realizam aulas a distância desde o dia 23 de março. Naquele mês, o Conselho Estadual de Educação autorizou a execução de aulas não presenciais, após o Governo de Goiás determinar a suspensão das aulas presenciais para combater a disseminação do novo Coronavírus (Covid-19).
Desde a implantação, coordenadores regionais, gestores e professores da rede estadual têm desenvolvido ações pedagógicas para manter o cronograma letivo e alcançar o maior número de alunos.
As ferramentas e estratégias adotadas para esse fim são videoaulas, grupos de WhatsApp, Google Classroom, listas impressas e entrega de materiais didáticos nas casas ou em pontos de referência de cada comunidade.

Portal on-line 

Para auxiliar professores e estudantes da rede estadual nas aulas não presenciais, o Governo de Goiás lançou um portal de conteúdos com aulas e listas de atividades para todas as séries dos Ensinos Fundamental e Médio. Atualizado semanalmente, o Portal NetEscola suplementa as aulas elaboradas pelos professores com conteúdo de todas as áreas do conhecimento.
O Portal NetEscola pode ser acessado por qualquer usuário no link https. O layout é simples, interativo e adaptável aos dispositivos móveis.

Aulas transmitidas pela TV

A partir da próxima segunda-feira (27/4), a Seduc deve transmitir aulas para os Ensinos Fundamental e Médio pela TBC. A secretaria negocia com a emissora a disponibilidade de um horário pela manhã e um horário no período da tarde dedicados à transmissão dos conteúdos.

Alunos sem acesso à internet

Em comunidades sem acesso à internet, as escolas estão organizando entrega de atividades, agendamento telefônico com os pais e impressão de listas. O mesmo cuidado tem sido adotado com os estudantes da zona rural.
No Colégio Estadual Oscar Ribeiro da Cunha, por exemplo, localizado em Rio Verde, os coordenadores pedagógicos entram em contato com os pais e estabelecem um ponto de entrega e distribuição das atividades. Semanalmente, um dos coordenadores vai até o local combinado e entrega as listas, que são retiradas por pais e alunos da região.
No município de Santo Antônio da Barra, segundo a coordenadora regional, a estratégia foi outra. Antes das aulas não presenciais terem início, os gestores do Colégio Estadual Hermínio Rodrigues Leão agendaram com cerca de 120 pais o melhor horário para a retirada das atividades na escola. Também foi solicitado aos pais da zona rural que possuem acesso à internet que compartilhassem com os demais as atividades e as tarefas propostas pela escola.

Educação Especial

O trabalho dos profissionais de apoio e professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) segue normalmente, porém a distância. Assim, os estudantes com deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento/Transtorno do Espectro Autista e Altas Habilidades/Superdotação continuam sendo atendidos.
Superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais da Seduc, Núbia Rejaine lembra que o plano de aula e a elaboração dos conteúdos são de responsabilidade dos professores regentes de cada área do conhecimento. O professor regente deve preparar, também, conteúdo adaptado para seus alunos com deficiência, de acordo com as limitações deles. Já o papel do profissional de apoio e do professor de AEE, como explicou, é de mediar essa aprendizagem, acompanhando de perto os estudantes da Educação Especial.

Fonte: FGM com dados da Seduc