Goiás receberá 3,2 milhões de doses da CoronaVac, 7% do total nacional

A Federação Goiana de Municípios (FGM), informa aos gestores municipais que Goiás vai receber 7% do total de vacinas anunciadas nacionalmente por meio do acordo firmado entre o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto Butantan. Isso corresponde a 3,2 milhões de doses da CoronaVac, produzida pelo laboratório Sinovac, do total de 46 milhões previstas para todo o país, mantendo-se a proporcionalidade em relação aos outros Estados.

O Governo de Goiás diz já estar preparado para iniciar a vacinação já no final deste mês de janeiro ou logo no início de fevereiro, como informa o secretário de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino. “Estimamos que há de 1,5 a 1,8 milhão de pessoas nos grupos de risco no Estado. Fizemos a aquisição de 3,8 milhões de kits com seringa e agulha, o que é suficiente para vacinar mais da metade da população goiana”, diz o secretário.  “Fomos o primeiro Estado brasileiro a fazer essa compra. De forma que, quando o Ministério da Saúde nos enviar a vacina, teremos condições de distribuir e aplicá-la”, detalha Ismael Alexandrino.

Na segunda-feira (11/01), o documento foi apresentado para todos os 246 municípios durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite. Inicialmente, a expectativa é a de que idosos e profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19 sejam priorizados. Entretanto, ainda é necessário aguardar ajustes do Ministério da Saúde sobre a estratificação das faixas etárias, no caso da população idosa.

O secretário observa ainda que, neste primeiro momento, a totalidade de 7 milhões de goianos não será imunizada, pois a vacinação de crianças e gestantes ainda não está prevista para 2021, visto que é necessário aguardar estudos sobre a aplicação das doses nestas populações.

O Presidente da FGM, Cunha enxerga com esperança o início da vacinação. “O estado está ansioso para o início dessa vacinação. Goiás precisa de uma campanha de vacinação organizada e eficaz, 2020 foi um ano de provações, este ano começou com boas notícias e esperança”.

FONTE: Assessoria de comunicação FGM e Ministério da Saúde