FNDE divulga recomendações para a execução da alimentação escolar no retorno presencial às aulas

Com objetivo de tornar para a comunidade escolar o retorno às aulas presenciais nas redes públicas mais seguras, sobretudo na hora das refeições escolares, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar publicou na quarta – feira, 07, uma série de recomendações sobre a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) neste contexto de pandemia da Covid-19.
Elaborado pelo FNDE em conjunto com entidades parceiras e especialistas na área de saúde e alimentação, o documento apresenta uma série de protocolos com os cuidados necessários para minimizar o risco de transmissão do coronavírus. Traz orientações sobre transporte, recebimento e armazenamento dos alimentos. Fornece recomendações sobre higienização de produtos, embalagens, utensílios, equipamentos e superfícies de preparo das refeições. E dá dicas para o preparo de soluções saneantes.
Outros pontos importantes para prevenção e contenção de riscos são: flexibilizar horários de refeições, com estudantes separados por turnos; diminuir o número de alunos por mesa e separá-las adequadamente; oferecer os talheres diretamente aos estudantes, evitando deixá-los disponíveis para pegarem por conta própria; e aumentar a ventilação natural dos ambientes.
A coordenadora-geral substituta do PNAE, Luciana Gottschall, explica que o documento é dividido em dois eixos: Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e segurança dos alimentos. “Além de protocolos higiênico-sanitários dos alimentos, são apresentadas recomendações gerais para adaptação das ações de EAN, com alguns exemplos de estratégias pedagógicas e outros materiais de referência a serem consultados para realizar adaptações à situação de pandemia e distanciamento social”.
Para elaborar o documento, o FNDE contou com a parceria do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Conselho Regional de Nutricionistas 1ª Região (CRN1) e de universidades públicas, além de nutricionistas que atuam no PNAE e docentes de ensino e pesquisa sobre alimentação escolar com expertise no tema.

Acesse aqui o guia de recomendações 

Fonte: FGM com dados FNDE.