FGM defende unificação das eleições em reunião com a CNM

A Federação Goiana de Municípios, Confederação Nacional de Municípios e entidades estaduais dos 26 Estados da Federação reuniram-se na manhã desta segunda-feira, 25, por meio de webconferência uma reunião onde foram discutidos o posicionamento do movimento municipalista em relação ao pleito eleitoral das eleições de Prefeitos(as), vereadores de 2020.
A discussão tem ganhado força nos últimos dias pelo fato do aumento dos casos de Covid 19, com a probabilidade do país torna-se o epicentro da doença no mundo. A videoconferência foi uma ação da  CNM e da FGM pelo fato das diversas declarações por parte do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Luiz Roberto Barroso; do Presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM RJ) e do Presidente do Senado da República, Davi Alcolumbre (DEM AP). Todos já manisfestaram a preocupação com o pleito marcado para o próximo dia 04 de Outubro.

Em sua exposição, o Presidente da CNM, Glademir Aroldi, destacou-se o posicionamento do movimento municipalista sobre as eleições de outubro em 2020. “Estamos encaminhando a todos os deputados federais e senadores e ao presidente do TSE, Ministro Luiz Roberto Barroso um ofício explicando o fato de ser impossível a realização das eleições de 2018″. Com isso estamos indicando a unificação dos mandatos com eleições gerais em 2022”.
O Presidente da FGM, Haroldo Naves, cumprimentou a necessidade da definição do pleito eleitoral. Haroldo comentou o posicionamento da federação em relação ao tema. “Temos hoje o judiciário, e os deputados eleitos sem a base municipalista contra a ideia de unificação de mandatos. Com esse quadro é necessário que o movimento municipalista atuem nesta proposta de eleições gerais, uma proposta com mais de 10 anos vendo a dificuldade da realização em 2020.
Vice Presidente da CNM, Naves, alertou que caso não seja esse entendimento, que mantenha as eleições para outubro de 2020. “Diante da recusa por parte do congresso nacional e do TSE temos que manter em Outubro. Prorrogação para novembro e dezembro não e melhor saída, pois vai impactar diretamente no fechamento das contas municipais e a transição para novas mandatos”.
Com as sugestões do Presidente da FGM e outros presidentes das entidades municipalistas brasileiros ficou acordado a Confederação Nacional de Municípios acrescentar as opiniões dos gestores (as), e assim emitir um documento que será a base de defesa do movimento municipalista, com dados mostrando que o país não tem condições de realizar a eleição, defendendo assim a unificação das eleições.