FCO destinará mais de R$ 3,2 bi para Goiás em 2022

A Federação Goiana de Municípios (FGM), em 2021, passou a integrar a Câmara Deliberativa do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Como frutos dos trabalhos na Câmara, o Estado de Goiás deve receber quase R$ 3,2 bi em recursos deste Fundo. Os recursos serão para financiamento de projetos empresariais e rurais. Sendo destes, 35% para o setor empresarial e 65% para o FCO rural.

O Presidente da FGM, Haroldo Naves, representante da entidade no FCO, avalia como positiva a atuação. “Estamos defendendo a posição do municipalismo sobre o Fundo. É necessário que a voz dos prefeitos e prefeitas seja ouvida para que a população possa acessar esses recursos”. Com condições diferenciadas, o FCO proporciona benefícios aos empreendedores como taxas de juros mais baixas que a do mercado, prazo de pagamento mais longo e carência maior.

O secretário da Retomada, César Moura, lembra que os recursos atendem hoje, prioritariamente, projetos nas regiões Norte e Nordeste do Estado, por terem a função de impulsionar o desenvolvimento regional. “Essa função do FCO ficou esquecida por muitos anos. Agora pretendemos articular para que mais regiões possam acessar esses recursos”.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado (Acieg), Rubens Fileti, lembra que a entidade assumiu uma cadeira no Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), gestor do FCO. Segundo ele um ponto a ser levantado é o acesso as cartas-consulta no Banco do Brasil.  Apesar disso, em 2021 o Fundo chegará com a liberação de quase R$ 3 bilhões: 35% para FCO Empresarial e 65% para o FCO Rural, contra uma previsão inicial de menos de R$ 2 bilhões.  Além dos municípios goianos, entes da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) também acessarão os recursos.

FGM e O Popular